quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A terra saneadora, combate Pombos

Pombos: bonitinhos e perigosos

Apesar de simbolizarem a Paz, os pombos domésticos (Columba lívia) são consideradas pragas urbanas por serem hospedeiras de diversos organismos que prejudicam a saúde humana.

Os pombos domésticos são originários da Europa e foram introduzidas na América do Sul por volta do século XVII. Eles se adaptaram bem ao ambiente urbano. Atingem a maturidade sexual com apenas 7 meses de idade e nidifica até cinco vezes por ano, com dois filhotes por vez.

O ambiente urbano contribui muito para sua sobrevivência. Edifícios e monumentos têm grande quantidade de frestas, beirais e saliências que simulam o habitat original destas aves em desfiladeiros e penhascos. A ausência de predadores impede o controle natural da população. A grande disponibilidade de alimento, em lixo em grãos fornecidos pelo próprio homem, contribui para a rápida reprodução e a sobrevivência de pombos doentes e fracos que seriam eliminados naturalmente.

DOENÇAS - Os pombos transmitem várias doenças ao homem, principalmente por vias respiratórias, por intermédio da inalação das fezes secas depositadas no chão, em beirais, em máquinas. Os piolhos dos pombos também transmitem doenças.

As principais doenças são a criptococose (micose profunda que pode gerar inflamação no cérebro e meninges), histoplasmose e ornitose (infecções pulmonares causadas por fungos), toxoplasmose (infecção celular que ataca vários órgãos, ocasionada por protozoários), salmonela (infecção intestinal ocasionada por bactérias em alimentos contaminados), psitacose (dor de cabeça, febre alta e calafrios ocasionados por vírus) e dermatites. Algumas dessas doenças, como a toxoplasmose, podem causar cegueira, aborto e até a morte.

Os pombos podem causar outros problemas. Suas fezes são acidas e corroem metais, descolorem pedras, apodrecem madeira e danificam superfícies pintadas. Suas penas entopem calhas e ralos.

Como os pombos não podem ser mortos, o controle é de apenas de repelência, isto é, deve-se afastar e não matar, que pode ser feita por métodos físicos (com a instalação de barreiras que impeçam o pouso da ave) ou químicos, como o uso de gels repelentes, que não matam, mas não são suportados pelos animais.

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