quinta-feira, 25 de agosto de 2011

gripe



Ele não mede mais que 30 milionésimos de mm. Causa gripe,, sarampo, paralisia, varíola, AIDS e etc. Não se alimenta nem respira, nem produz coisa alguma, mas é capaz de multiplicar-se. Para isso, aproveita-se dos mecanismos das células onde se hospeda, depois as sacrifica. São conhecidas cerca de 1000 espécies de vírus, responsáveis por 60% das doenças em animais e plantas. A cada passo, descobre-se a presença de Vírus onde não se suspeitava. Foi encontrado um no líquido espinhal de 17 dos 50 esquizofrênicos examinados. Os anticorpos são uma ameaça do organismo contra agentes estranhos, são como mísseis teleguiados. Doenças viróticas em geral permaneceram um mistério até a invenção do microscópio eletrônico na década de 1940. O equipamento permite ver o vírus, que em latim significa veneno e que foi isolado e fotografado pela primeira vez na década de 1950. Muitos anticorpos vivem e morrem ingloriamente sem encontrar o antígeno para o qual foram feitos e travar com ele uma batalha de vida ou morte. A vacina é composta sempre de vírus inativos ou atenuados, cuja função é chamar a atenção do anticorpo, que despertado briga com o falso vírus. Quando desprevenida, a célula recebe o vírus amigavelmente, sem perceber que este é um estranho cheio de más intenções. O hóspede trai o anfitrião , corre para o núcleo, uma espécie de cérebro da célula e lhe toma os comandos. A célula passa a fabricar compulsivamente mais e mais vírus, até que de tão cheia, ela estoura, proliferando mais vírus, que invadem células vizinhas. Nos que possuem RNA são chamados retrovírus, onde uma enzima localizada dentro de um invólucro do vírus tem que transformar o RNA em DNA, pois esse é o único ácido capaz de entrar no núcleo. Drogas como o AZT buscam dificultar a vida do retrovírus da AIDS, eliminando tal enzima. O organismo, ao sentir a presença estranha, envia glóbulos brancos do sangue, chamados macrófagos que engolem a célula infectada. As células T existentes no sangue começam a fabricar os anticorpos sob medida que matam ou neutralizam os vírus. A produção destes demora de 3 a 7 dias, o vírus da AIDS ataca justamente as células T. Isso acontecendo, abre-se espaço para uma série de infecções oportunistas. Elas não apareceriam caso as células T funcionassem normalmente. O vírus da gripe é um dos mais mutantes, perdendo só para o da AIDS, onde cada geração não dura sequer um mês.

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